imagem: William-Adolphe Bouguereau
Biblis (1884)
Biblis (1884)
Aviso ao sapinho da lagoa
Êh, sapinho...
Ficas aí a coaxar sinfonias em meus ouvidos
Não sabes tu o que sinto
Sapinho, sapinho...
Estou de longe a admirar-te
A ouvir-te em teus encantos
Sapinho... Aviso-te,
Um dia pulo daqui
Desço desse largo espaço-tempo que nos separa
Caio em tuas águas
Tiro-te de tua folha segura
Tua âncora, teu cais
Transformo tua água serena de lagoa
Em mar de ressaca
Raios e trovões
Da tempestade de meu desejo
Tiro-te do sossegado de tuas estadias
Da folha-promessa de teu refúgio
Deixo só teu coaxar de refinadas poesias
Abalo-te com meu mar de ressaca
E depois,
Revelo-te meu céu
Calmaria depois de chuva brava
Céu de limpo arco-íris
Flores de flamboyant´s maduras ao entardecer
Entrego-te meus ouvidos, meus sentidos,
Meu aberto, pronto e sutil bem-querer
Para tua doce, refinada e completa sinfonia...
Dou-me...
Conhecerás o tranqüilo irrequieto de meu coração
Doces assustados de meu mel, de minha boca-céu
Funduras azuladas de minhas paisagens
Luas tantas de minha alma e firmamentos meus
Terra arada, pronta pra receber semente
Sedenta de tuas águas
Das tantas lagoas e mares de teu viver
Minhas miudezas escondidas em grandes baús
Meus balões a colorir teu céu...
Mas depois,
Só depois
Que eu te tirar do sossego de tuas águas...
Êh, sapinho...
Ficas aí a coaxar sinfonias em meus ouvidos
Não sabes tu o que sinto
Sapinho, sapinho...
Estou de longe a admirar-te
A ouvir-te em teus encantos
Sapinho... Aviso-te,
Um dia pulo daqui
Desço desse largo espaço-tempo que nos separa
Caio em tuas águas
Tiro-te de tua folha segura
Tua âncora, teu cais
Transformo tua água serena de lagoa
Em mar de ressaca
Raios e trovões
Da tempestade de meu desejo
Tiro-te do sossegado de tuas estadias
Da folha-promessa de teu refúgio
Deixo só teu coaxar de refinadas poesias
Abalo-te com meu mar de ressaca
E depois,
Revelo-te meu céu
Calmaria depois de chuva brava
Céu de limpo arco-íris
Flores de flamboyant´s maduras ao entardecer
Entrego-te meus ouvidos, meus sentidos,
Meu aberto, pronto e sutil bem-querer
Para tua doce, refinada e completa sinfonia...
Dou-me...
Conhecerás o tranqüilo irrequieto de meu coração
Doces assustados de meu mel, de minha boca-céu
Funduras azuladas de minhas paisagens
Luas tantas de minha alma e firmamentos meus
Terra arada, pronta pra receber semente
Sedenta de tuas águas
Das tantas lagoas e mares de teu viver
Minhas miudezas escondidas em grandes baús
Meus balões a colorir teu céu...
Mas depois,
Só depois
Que eu te tirar do sossego de tuas águas...
Bom dia.
ResponderExcluirQue belo post. Gostei.
FOI DESSE JEITO QUE EU OUVI DIZER... deseja uma boa semana para você.
Beijo grande.
Saudações Educacionais !