image by jose silva
in http://olhares.uol.com.br/dente-leao-foto4350947.html
Com o vento vais?
Vou-me... leve sem asas...
Sem sequer com medo, sem paraquedas,
a flutuar na bruma densa, feito pluma...
sim, sim: tensa, ora, que de ferro não é a dama
Sem atalho, dente-de-leão rabiscando com o vento.
Feito ferro, fere o peito que antes, flutuava sem medo.
Assim busca, rebusca e rabisca, ao leu, de rouge, o vento fere e a calma, acaricia a alma tua.
E
de leve vai pousando, na pele pousa, pulsando a asa tua.
Vai de leve,
pluma tocando a face rubra.
Vento vira brisa, vai de leve acariciando.
Nina alma minha.
Assim acariciada,
repousa amada
e, suave,
sonha.
Poema escrito a 4 mãos, em diálogos com Adroaldo Bauer Corrêa .
24/04/2012
Lindo muito ficou como poderia ser e é.
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