segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Um vagão perdido no tempo

foto: internet

Num agosto qualquer no trilho do engano
Desceu a serra rumo quase ao mar
Sentiu frio nas mãos naquela manhã de morrer
Parou em frente ao rio e capturou aquele olhar

Num desgosto qualquer de ruído metálico
Sobrou dentro do túnel aquela escuridão
E no vagão do desejo, deixou escorrer lembrança

Num gosto qualquer deixou de prestar atenção
Ruiu pelos desfiladeiros a paisagem de filme
As árvores entre as nuvens cinzas
O amor descarrilando

O amor se entregando...
O amor se agonizando...
O amor se indagando...

Nenhum comentário:

Postar um comentário