foto: internet
Num agosto qualquer no trilho do engano
Desceu a serra rumo quase ao mar
Sentiu frio nas mãos naquela manhã de morrer
Parou em frente ao rio e capturou aquele olhar
Num desgosto qualquer de ruído metálico
Sobrou dentro do túnel aquela escuridão
E no vagão do desejo, deixou escorrer lembrança
Num gosto qualquer deixou de prestar atenção
Ruiu pelos desfiladeiros a paisagem de filme
As árvores entre as nuvens cinzas
O amor descarrilando
O amor se entregando...
O amor se agonizando...
O amor se indagando...
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